2.1.12

Termômetro do desânimo



O aumento do número de equipes desmotivadas nas empresas brasileiras se relaciona à mudança na forma de encarar o mundo do trabalho. O professor da FGV conta que atualmente, o homem não aceita mais ser somente peça da engrenagem, mas quer entender o sentido do seu trabalho, participar dos processos decisórios, lucros e, acima de tudo, contribuir para um objetivo maior na corporação.
As empresas que não adotam nenhuma forma de valorização do colaborador e os gestores que ainda encaram as políticas de comunicação e as ações do RH como custos, devem estar atentas. Os primeiros sinais se manifestam no dia–a-dia das equipes e têm impactos não apenas nos projetos, como também no ambiente da empresa como um todo.
O fantasma do absenteísmo, ou seja, ausência no posto de trabalho, começa a se manifestar, aliado ao aumento do número de profissionais que adoecem com recorrência e à falta de compromisso com a entrega dos trabalhos, além do famoso "rádio corredor".
"O envolvimento das pessoas com o trabalho que executam e a motivação para executá-lo estão diretamente proporcionais à habilidade da liderança em dar o norte e sentido às pessoas tornando-se um criador de orgulho, pois, sentir-se bem acerca das realizações do dia-a-dia e integrado no ambiente de trabalho são fontes de motivação que influencia os comportamentos", conclui.

Isabela Pimentel é jornalista, historiadora e mantém o blog Hoje em Pauta

Fonte:http://www.administradores.com.br